terça-feira, 11 de novembro de 2014

À espera de um trem

À espera de um trem

Uma vida servil
À espera de um trem
Que no horizonte sumiu
Quem não estava presente
Não abraçou quem partiu

Com a partida do trem o amor se encolheu
Descobriu o atraso, e o trem não viu
Talvez um dia, um novo trem volte a passar
Para outra oportunidade voltar a nos dar

E assim vidas transformar
As que se encontram degradadas pelas ruas
Vivem a vagar, à procura de um caminho
À procura de um novo trem
Sem saber se um dia, ele voltará a passar

O Poeta do Sertão
01-11-2014

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