Nos sertões deste Brasil
As veredas do cerrado entristecidas
Na vastidão e na primavera em seus campos
As flores e os pássaros silenciaram a natureza
Tuas montanhas e serras
Negros Índios e Mulatos
Neste país desenvolvido em miscigenação
Ecoa-se o grito de libertação
Lá dos campos em forma de felicidade um grito ecoou
Lagrimas e sorrisos a liberdade propagou-se aos quatro cantos
Grilhões abriram-se ao sol de um novo dia
É o fim da segregação em ti a liberdade se instalou
Choros e sorrisos
Comemora-se ao fim do suplicio (escravidão)
Pelos sertões deste imenso Brasil
Reina a liberdade por todo este nosso rincão!!!
Pelos sertões deste imenso País
Quanta discriminação e preconceito
Palavras que fere a alma, sangra ao peito
Propositadamente atinge-se a dignidade do sujeito
A senzala se põem em permanente festa
Fogos e homenagens ocultam preconceitos e discriminação
No País da pele morena quanto desrespeito a igualdade
A lamentar tais insanidades infelizmente é só o que resta
Nas senzalas de um longínquo passado
Nos sertões brasileiro, quilombos de resistencia
Olhas o sol, existe tristeza em seu novo despertar
Onde o luar de liberdade e as estrelas vivem a sonhar
Esta grande e preconceituosa senzala
Que embalada pelos gritos de de euforia e liberdade
Quanto preconceito e adversidade ainda marca esta cidade
Por ignorância inconsequência e ou simplesmente por vaidade
Poeta do Sertão
20-11-2016
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