No embalo do amor
À jangada no mar
Pra lá e pra a se balançar
No rosto a brisa a te tocar
Pleno é o mar
Ao amor se embrenhar
Vento que embala a jangada
A deriva a nos amar
De vento em popa
Na proa ouço seu cantar
O vento sobre o pano
Das velas à assoviar
As ondas, à jangada
O amor em pleno amar
Os pássaros como testemunhas
Do nosso ofegante sussurrar
No embalo da onda
Nas profundezas do mar
As perolas a se formar
Em nossos corações a se amar
Ao eterno amor, da jangada a se embalar
Nos balanços das ondas
Este amor em mar aberto
Que em nós ira se eternizar
Poeta do Sertão
16-01-2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário