quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
"À CIRANDA DA VIDA"
Nesta ciranda
De roda viva
Vou de encontro a vida
No jardim a bela rosa a viver
Não quero ser à rosa
Tão bela orgulhosa toda prosa
Formosa límpida sem espinhos
Meiga sedutora em seu perfume
Distribuindo amor afeto carinho
Conforta-me ser o perfume
Extraído da bela flor
Para se contemplar em amor
E na ciranda da vida
Tão bela rosa querida
Com suas pétalas pelo ar
Em amor à se espalhar
Pelos ventos dos arvoredos
Suas copas a balançar
As folhas desgarradas
Flutuando num bailado singular
Nos moinhos do tempo
Buscam-se águas ao acento
Na ciranda que já se foi a tempo
À roda não para de girar
Na ciranda das flores
À primavera à de voltar
Os espinhos se renovam
O jardim voltara á florir
Para um novo dia que ira surgir
Na roda viva da vida
Amores que se vão, Amores que vem
Amores que ficam, Amores que passam
Amores que surgem
Que chegam sem avisar
Se prendendo à sentimentos
De forma tão espetacular...
Poeta do Sertão
06-12-2015
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